sábado, 4 de julho de 2009

Vale a pena lutar pelo romantismo?

Meus pensamentos e papos com meus 'queridos' tem se resumido a um assunto em exclusividade;

é porque estou fascinada com Crepúsculo, a saga toda pra falar verdade!

As pessoas julgam o livro sem antes ler, é mais ou menos como o ditado de julgar a capa de um livro.

Acredito que isso se de ao fato de tratar-se de um romance e por este ser totalmente surreal, onde a autora teceu a história com vampiros e lobisomens, coisas irreais, longes do nosso mundo.

Mas porque tanto preconceito eu me pergunto?

A vida aqui fora já é tão preta e branca, por que não a pintamos com um ponto de emoção, aventura...?

Estamos numa era onde o romantismo praticamente foi extinto, as pessoas se tornaram tão vulneráveis, se apaixonam tão facilmente e na verdade nem sabem o verdadeiro significado do amor. Ou tem vergonha de expressar o que sentem, e acreditam que o ser romântico está fora de moda, é cafona.

Bom, o romance trata-se de um casal de jovens que pertencem a dois mundos diferentes, ela humana e ele vampiro, um amor totalmente impossível, para nós, não para eles.

No começo há precauções, ele reluta, mas no fim, não havendo mais chances de lutar, decidem ficar juntos. Um amor puro, diria até à moda antiga. Porque não fantasiar um pouco? Ele, perfeito, em tratando-se de homem, uma criatura que em hipótese alguma existe. Ama-a com o amor mais sublime, enxerga uma beleza além da física, teme por sua vida, zela por seu sono! Trata-a como na verdade todas nós deveríamos ser tratadas.Meu Deus, eu quero um desses pra mim!

Tá que o ator que o interpreta no filme é um gato, mas sinceramnte, não entendo as milhões de fãs espalhadas pelo mundo que gritam por Edward enlouquecidamente, ao verem Robert Pattinson. Elas procuram nele o ser prefeito que a escritora criou. É até gostoso ler o livro depois de assistir ao filme, assim você já tem uma ideia pré-formada de como o tal Edward poderia ser, se ele existisse e tratando-se de Robert Pattinson pode-se dizer que ele faz jus ao que lhe foi confiado.

Bella, uma menina comum, uma vida normal, mais na dela do que envolvida em grandes “bagunças”, menina pura, que se entrega verdadeiramente e única a ele. Dá sua vida para trazer ao mundo a criança que concebeu, com tantas dificuldades, uma gravidez de extremo risco. Sofre ao ver o sofrimento nos olhos de seu amado, e luta por sua vida por pensar na hipótese de abandoná-lo, de imaginar uma só metade do todo que eles formavam.

Ai fica o recado para quem não gosta desse estilo, sou a favor do romantismo, como já disse, acho que é isso que falta no nosso cotidiano. Não só amor homem-mulher, mas os outros tipos de amor que também são tratados na leitura, o amor da família, dos amigos. Laços não só de sangue, laços mais fortes.

Pode-se dizer que Stephanie Meyer é abençoada por ter criado uma história tão fascinante e gostosa de ler; fez chorar e outras horas rir. Espero sinceramente que esse livro possa tocar mais pessoas assim como me tocou.

Vale a pena parar para ler, lutar por um pinguinho a mais de romantismo em nossas vidas! Trazer um pouco de fantasia para a realidade, sonhar um pouquinho. Afinal, sonhar não custa nada não é, e com certeza faz um bem tremendo!